tag:blogger.com,1999:blog-5823279446004016542.post3223437738076537942..comments2023-02-10T00:41:28.982-03:00Comments on Criticamente Poético: Dos amores que morrem e matam – Por Betina Pilch Betina Pilchhttp://www.blogger.com/profile/07780113744672364669noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-5823279446004016542.post-26631935018701732822021-06-19T19:51:39.006-03:002021-06-19T19:51:39.006-03:00Querida e amada Betina Pilch, teu texto despertou ...Querida e amada Betina Pilch, teu texto despertou em mim diversas lembranças e sentimentos que estavam adormecidos, mesmo eu tentando acreditar que haviam morrido. Compartilhei do imenso sentimento da negação, de saber que ele se foi e não querer acreditar, de manter a memória viva só para continuar acreditando naquela magia e doçura do amor. Lembro de sentir o coração acelerando ao ouvir que nada mais era como antes, imaginando que teria aumentado ou melhorando e logo em seguida sentindo um aperto causado por perceber que seria uma despedida, tentar ao máximo entender como o sentimento da pessoa teria diminuído enquanto o seu só aumentava e brilhava cada minuto mais, buscar colocar a culpa em alguém e continuar acreditando que ele é bom demais para ter culpa em algo colocando-a sobre ti novamente. Após encarar a situação de frente, entendi que não existe culpado no amor, que tudo funciona como um elástico em volta de vocês dois, quanto mais afastados ficam, mais apertado fica.. e quem solta primeiro machuca o outro, nossa única responsabilidade é organizar a bagunça do nosso peito, não colocá-la em uma gaveta para tentar arrumar o guarda roupa do outro, ''tu és eternamente responsável pelo que cativas '' tenho certeza que a senhorita já ouviu essa frase, tu também é eternamente responsável pelas tuas expectativas e dores. O amor não deve ser um peso, nunca! Esse texto me fez perceber como a situação que eu vivi foi só um passatempo para o outro, carência mascarada por palavras bonitas. Palavras sempre significaram muito para mim, mas seguidas de atitudes provam milhões de coisas, uma dessas coisas provas foi que duas almas só se pertencem se ambas estiverem dispostas e quiserem. Somos jovens, mas o amor só se torna prisão quando é desconfortável e se está desconfortável não é amor, muito menos recíproco. Apesar de sempre ter isso na cabeça não achei que a insatisfação do outro com a minha presença doeria naquela intensidade, pensar que eu confiei cegamente em alguém que não fazia questão nem do meu abraço me fez entender a ingenuidade presente em mim antes de tudo isso. A dor do abandono jamais superará as inseguranças, traumas e medos que tudo isso me causou, mas sabendo que não fui a única, me sinto acolhida! Obrigada por escrever sobre suas dores e me libertar da única coisa que me prendia com feridas ao passado.<br /><br /> Com amor,<br /> Uma das suas maiores fãs e admiradoras. Anonymousnoreply@blogger.com