Moço, vem cá, me diz uma coisa... Por que você não morre?
Morre dentro do meu coração, dentro da minha mente, dentro da minha alma. Hein, moço?
Por favor, vê se morre dentro de mim. Morre nas minhas lembranças. Porque se você não morrer, você vai continuar me matando e eu não estou mais suportando lidar com tantas sepulturas. É difícil ter que velar o próprio eu. Não quero mais esse luto, essa eterna luta, esse teu relutar.
Dessa vez é melhor você morrer, moço. Sei que você vive tentando suicídio em mim e eu sempre te salvo. Não queria perder você. Mas toda vez que eu te salvo, você me apunhala pelas costas e me mata. Pega suas palavras e me enforca. Me asfixia com a tua indiferença. Arranca a minha cabeça fora com o teu desprezo. Então, por questão de segurança, você precisa morrer.
Morre, moço. Morre pra sempre e leva essa tua descrença contigo pro abismo dos que não voltam mais e não volte mesmo. Não ouse me assombrar. Não tente acreditar na vida depois que morrer. Por favor, moço. Deixe sua alma morta como sempre esteve. Não é justo você tentar encontrar a vida depois de tanto fugir dela. Então, se joga nos braços da morte e durma o sono eterno do silêncio e do vazio.
Morre, moço. Morre dentro de mim. Vai morrendo aos poucos, pra eu ir me acostumando com a sua ausência. Morre, vai morrendo devagarinho, até eu esquecer que você vivia aqui dentro de mim. Morre, moço. Pode morrer. Morre bem morrido pra quando eu for procurar o cadáver do meu amor eu encontrá-lo em cinzas.
Morre, moço. Morre agora. Morre já! Não quero ter que lidar com a culpa de ter que te matar.
Morre, moço. Morre logo. Por favor, chega de me maltratar.
Vê se morre, moço... Ou esteja preparado para me enterrar.
Morre dentro do meu coração, dentro da minha mente, dentro da minha alma. Hein, moço?
Por favor, vê se morre dentro de mim. Morre nas minhas lembranças. Porque se você não morrer, você vai continuar me matando e eu não estou mais suportando lidar com tantas sepulturas. É difícil ter que velar o próprio eu. Não quero mais esse luto, essa eterna luta, esse teu relutar.
Dessa vez é melhor você morrer, moço. Sei que você vive tentando suicídio em mim e eu sempre te salvo. Não queria perder você. Mas toda vez que eu te salvo, você me apunhala pelas costas e me mata. Pega suas palavras e me enforca. Me asfixia com a tua indiferença. Arranca a minha cabeça fora com o teu desprezo. Então, por questão de segurança, você precisa morrer.
Morre, moço. Morre pra sempre e leva essa tua descrença contigo pro abismo dos que não voltam mais e não volte mesmo. Não ouse me assombrar. Não tente acreditar na vida depois que morrer. Por favor, moço. Deixe sua alma morta como sempre esteve. Não é justo você tentar encontrar a vida depois de tanto fugir dela. Então, se joga nos braços da morte e durma o sono eterno do silêncio e do vazio.
Morre, moço. Morre dentro de mim. Vai morrendo aos poucos, pra eu ir me acostumando com a sua ausência. Morre, vai morrendo devagarinho, até eu esquecer que você vivia aqui dentro de mim. Morre, moço. Pode morrer. Morre bem morrido pra quando eu for procurar o cadáver do meu amor eu encontrá-lo em cinzas.
Morre, moço. Morre agora. Morre já! Não quero ter que lidar com a culpa de ter que te matar.
Morre, moço. Morre logo. Por favor, chega de me maltratar.
Vê se morre, moço... Ou esteja preparado para me enterrar.
2 comentários:
Querida betina
Tive a grande honra de ler estes versos poucos longos mas com seu significado enorme,cada palavra me trouxe um sentimento diferente e cada frase me faz dançar em uma melodia textual incrível e que nem meses pensando acharia como descrever cada uma delas.Quero agradecer por fazer este refugio de sentimentos,e como o leitor pode usar sua imaginação do jeitinho que quer.
Atenciosamente,
Douglas.
Prezada Betina,
Me identifiquei muito com o poema, que por si só já é expressivo, me fez lembrar do meu outro lado, e me perco nos pensamentos só de citar esse tal de "moço". E isso é muito interessante, pois nós faz refletir o que somos de verdade, e de como lidamos com essa nossa outra forma.
Atenciosamente,
Andreidson Arthur M. Anschau
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