segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

"(...) Eu te amo, tu não me amas, ele me ama..."


Sonhos desfeitos por uma realidade obscura, sentimentos repugnantes que evidenciam a tortura.
Raios e trovões trazendo um arrependimento, uma mente turbulenta inundada de ressentimento.
Coração transbordando dúvidas e terror, uma onda de náuseas tomando o meu interior.
Atitudes ocas, vazias, e uma onda de saudade crescendo invasiva.
Chances de felicidade desperdiçadas jogadas no lixo, a vontade de recomeço me olha com um olhar fixo.
Auras vermelhas apagadas pelo orgulho e pela inexperiência, três corações sofrendo com a não correspondência.
Uma alma que brada em busca de sua gêmea, um coração confuso digno de pena.
Batidas frequentes que gritam meu nome em silêncio, um interior impiedoso que ignora o sentimento alheio.
Dívidas à pagar criadas pelo egoísmo, fiz do outro um playground e a vida afastou o meu meio sorriso.
Eu te amo, tu não me amas, ele me ama, conjugo o ciclo clichê apenas na esperança de encontrar um "Por que".

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