Lembranças, saudade, esperança.
Magia, paz, alegria.
Cheiro de infância, sonhos de criança.
Desejo de melhoria, busca pela harmonia.
É dia vinte e quatro do mês doze, todos somos movidos por
expectativas doces.
Nos reunimos em festa, cultivamos o amor, numa data como esta
contemplamos o esplendor.
A hora mágica evidencia nossas fantasias cinderelescas,
todos vivenciamos a felicidade e uma euforia gigantesca.
Luzes piscam, enfeites brilham, pessoas gritam "É
Natal!"
Abraços surgem até do vento, chegou o tal dia especial.
Presentes distribuídos, sentimentos compartilhados, sorrisos
iludidos, todos emocionados.
Mas o princípio dessa data foi esquecido sem nenhum pudor,
esquecem de dar as boas-vindas ao nosso Salvador.
A magia vaga cultivada sem nenhum sentido, todos gritam,
comemoram, mas esquecem de parabenizar Jesus menino.
O aniversário mais importante comemorado de forma alienada,
papai Noel chega evidenciando o comércio e a felicidade industrializada.
Pacotes fechados, presentes embrulhados, um coração em
chamas deixando os pontos importantes de lado.
Não muito distante dali Jesus Menino lembra de sua
manjedoura e do estábulo em que nasceu e como naquele dia ninguém tem espaço
para Ele, e esquecem que Sua vida, para nossa salvação, Ele nos deu.
- Betina Pilch.
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