Ela era uma garota complicada que se aventurava em um mundo
ilusório. Pegava carona em seu subconsciente e viajava loucamente para a cidade
dos sonhos.
Logo era recepcionada por seu príncipe, e nesse reino das
fantasias adorava ser chamada de princesa.
Sim, seus sonhos eram cheio de venustidade, sua esperança
era frondosa, por conseguinte tinha expectativas impossíveis.
De sonhos ela vivia e com a decepção diariamente convivia,
pois bastava ela acordar para se deparar com a monstruosidade da realidade. Com o tempo ela foi se frustrando, se aventurou com um falso
príncipe e assim ignorava todos os outros rapazes com medo de eles serem apenas
sapos.
Diante da falta de reciprocidade do mundo para com seus
sonhos, constantemente reclamava da vida, pois ela queria acordar desse
pesadelo real e voltar para seus sonhos ilusórios.
Ela apostava toda sua esperança no futuro, mesmo esse sendo
incerto.
Suas expectativas começaram a perder a força, e naquele poço
inesgotável de ilusões, seus sonhos se encontravam bem ao fundo.
Para ela uma vida sem sonhos era torturante, e diariamente
ela começou a se torturar.
Ainda havia esperança, sim, ela esperava pelo seu príncipe
que a faria protagonizar um conto de fadas, e com um beijo ressuscitaria todos
aqueles sonhos perdidos com o tempo. Mas ela apostou todas as suas esperanças no tal futuro
incerto, e em seu presente, agora ela era apenas uma princesa com sonhos
mortos.
- Betina Pilch.
2 comentários:
Texto de poetiza, nome de poetiza.
orgulho da minha aluna, Be.
Receber tais elogios me dão ainda mais motivação. Muito obrigada professor.
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