Ah! O amor
Amor platônico,
aristotélico, ou socrático
O ilusório, o
realista ou o prático
O que enche a
alma e esvazia a mente
O amor que a
gente imagina e o que a gente sente
O amor maldito e
o amor bonito
O que leva ao inferno
e o que traz o infinito
O que acelera o
coração e gera a euforia
O que dilacera a
vida e gera a agonia
Ah! O amor
Com todos os
seus sentidos contraditórios
Que gera a emoção
e faz jorrar os palavrórios
Que é a cura e a
enfermidade
É o veneno e o
antídoto
É o mórbido e a
vivacidade
É a ignorância e
o senso crítico
Ah! O amor
Um sentimento imprescindível
Gerador de
atitudes indagáveis
O sinônimo do
impossível
A fonte de
lembranças inapagáveis
O sentimento que
a gente respira, alimenta-se e padece
O amor que mata.
Um sentimento que nunca se esquece.
- Betina Pilch.
Um comentário:
Só para os inteligentes... muito bom!
Postar um comentário